REDE SOCIAL

Denim Jeans Social Media Icons by WebTreatsETC
fonte: WebTreatsETC


As redes sociais são aplicações que suportam um espaço comum de interesses, necessidades e metas semelhantes para a colaboração, a partilha de conhecimento, a interação e a comunicação (Pettenati et al., 2006, Brandtzaeg et al., 2007). Para as autoras Boyd e Ellison (2007), os sites de redes sociais são espaços on-line que permitem a seus usuários criar e exibir suas conexões, tendo como principal característica o fato de tornar públicas essas conexões. Redes sociais na Internet são constituídas de representações dos atores sociais e de suas conexões (Recuero, 2009). Na definição de Marteleto (2001, 71-81) “Rede social representa um conjunto de participantes autônomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados.”.

Um dos principais diferenciais dos sites de rede social, para Recuero (2009), é que esses atuam de forma a manter as redes sociais permanentemente conectadas no ciberespaço, além de permitir que um número muito maior de conexões sociais possa ser estabelecido.

Em Ciências Sociais, rede seria o conjunto de relações sociais entre um conjunto de atores e também entre os próprios atores. Na definição de Colonomos (1995) designa ainda os movimentos pouco institucionalizados, reunindo indivíduos ou grupos numa associação cujos limites são variáveis e sujeitos a reinterpretações.

Para a Antropologia Social, como diz Barnes (1987, p.163) a noção de redes sociais busca apoiar "a análise e descrição daqueles processos sociais que envolvem conexões que transpassam os limites de grupos e categorias".

Tal como realçam MacLoughlin et al. (2007), as redes sociais são ambientes sociais e digitais, com conectividade e ubiquidade, baseadas na procura de aprendizagem, pelo que devemos ampliar a nossa visão de pedagogia para que os alunos sejam participantes ativos e coprodutores de conteúdos, de modo a que a aprendizagem seja um processo participativo, social, de apoio aos objetivos e necessidades individuais.

Para a autora Danah Boyd (2007) esses “espaços públicos mediados” possuem características especiais, a saber:
• Persistência: refere-se ao fato de aquilo que foi dito permanece no ciberespaço. Ou seja, as informações, uma vez publicadas, ficam no ciberespaço;
• Capacidade de Busca (searchability): refere-se à capacidade que esses espaços têm de permitir a busca e permitir que os atores sociais sejam rastreados, assim como outras informações;
• Replicação: aquilo que é publicado no espaço digital pode ser replicado a qualquer momento, por qualquer indivíduo. Isso implica também no fato de que essas informações são difíceis de ter sua autoria determinada;
• Audiências Invisíveis: nos públicos mediados, há a presença de audiências nem sempre visíveis através da participação. Há audiências que, inclusive, poderão aparecer após a publicação das conversações nesses grupos, por conta das características anteriores, que permitem que esses grupos deixem rastros que poderão ser encontrados depois.
De acordo com levantamento feito pelo site Alexa em 2014 as redes sociais mais acessadas no Brasil são: Facebook, Youtube, Twitter, LinkedIn e o Instagram.

E você, prefere qual rede social?



Até mais...

REFERÊNCIAS

BRANDTZAEG, Petter Bae & HEIM, Jan; Initial context, user and social requirements for the Citizen Media applications: Participation and motivations in off- and online communities. Citizen Media Project, 2007
PETTENATI, Maria Chiara & RANIERI, Maria; Informal learning theories and tools to support knowledge management in distributed CoPs. IN Innovative Approaches for Learning and Knowledge Sharing, EC-TEL. Workshop Proceeding, 2006
RECUERO, R. 2009. Redes Sociais na Internet. Sulina , Porto Alegre, 191 p.MARTELETO, R. M. Analise de redes sociais – aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, 30 (1),  71-81, 2001
BOYD, D.; ELLISON, N. Social network sites: Definition, history, and scholarship. Journal of Computer-Mediated Communication, 13(1), 2007.
COLONOMOS, A. Emergence d'un objet et perspectives internacionalistes. In.: CHARILLON, F. et al. Sociologie des réseaux transnationaux. Paris: Editions L'Harmattan, 299p, 1995.
BARNES, J.A. Redes Sociais e Processo Político. In.: FELDEMAN-BIANCO, Bela (Org.). Antropologia das Sociedades Contemporâneas - Métodos. São Paulo: Global, 223p, 1987
BOYD, d. “Social Network Sites: Public, Private, or What?” In: Knowledge Tree 13, May, 2007. 

ANALISE DE SWOT

É uma ferramenta desenvolvida por Albert Humphrey e utilizada nas organizações para analisar o cenário interno e externo, identificando fatores internos e externos à organização.
A Análise de SWOT segundo Chaves (2013) consiste em 5 etapas:
1 – Dividir o cenário empresarial em duas partes: ambiente interno e ambiente externo.
2 – Definir o ambiente interno, suas forças e fraquezas.
3 – Determine o ambiente externo, suas oportunidades e ameaças.
4 – Coloque os dados em formato de diagrama.
5 – Analise e cenário encontrado.

Segundo Kotler e Keller (2006), podem-se analisar os departamentos de Marketing, Finanças, Produção e a própria organização da empresa para definir o cenário interno. Conforme listado no Quadro 2, dentro do departamento de Marketing devem-se considerar questões como a reputação da empresa, participação do mercado, satisfação do cliente, especificações do produto e da promoção dos mesmos; da mesma forma o departamento de Finanças considera-se o custo, o fluxo de caixa e a estabilidade financeira; no departamento de Produção é necessário avaliar a capacidade e as habilidades produtivas, enquanto no que tange a organização considera-se a liderança, os funcionários, flexibilidade e orientação empreendedora.
Quadro 2 – Fatores internos a serem considerados na analise de SWOT
DEPARTAMENTO
ITENS A SEREM ANALISADOS
Marketing
Reputação da empresa; Participação de mercado; Satisfação do cliente; Retenção do cliente; Qualidade do produto; Qualidade do serviço; Eficiência na determinação de preço; Eficiência na distribuição; Eficiência nas promoções; Eficiência da força de vendas; Eficiência das inovações; Cobertura geográfica.
Finanças
Custo ou disponibilidade de capital; Fluxo de caixa; Estabilidade financeira.
Produção
Instalações; Economias de escala; Capacidade; Força de trabalho capaz e dedicada; Capacidade de produzir no prazo; Habilidades técnicas de fabricação.
Organização
Liderança visionária e capaz; Funcionários dedicados; Orientação empreendedora; Flexibilidade ou boa capacidade de resposta.

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados de Kloter e Keller (2006).

REFERÊNCIAS
MINTZBERG, H; AHLSTRAND, B; LAMBEL, J. Safari de estratégia, um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman ,2000.
MEDEIROS, Ayrron Wanderley; CUNHA, Glenn de Brito; OLIVEIRA, Thásia Campos de; VIEIRA, Edzana Roberta Ferreira de Cunha. Análise SWOT: a simplicidade como eficiência, Rio Grande do Norte, 2011, 11f.

COMO ERA A COMUNICAÇÃO EM MASSA ANTES DA INTERNET?

Antigamente os “líderes de estado”, “príncipes governantes” ou reis utilizavam dos meios de comunicação para se beneficiarem. Tinham os chamados jornalistas-escritores ao seu lado para descrever e reportar os acontecimentos da época, em que o principal meio de comunicação era um tipo de notícia manuscrita. No século XVI segundo Kunczik (2002), em Veneza saiu à primeira distribuição comercial e profissional de notícias para o público, na Alemanha em Nuremberg saiu o Nurnberger Nachrichten (Notícias de Nuremberg) e em Augsburgo, Figger publicou o Ordinari-Zeitungen, mas o primeiro jornal publicado diariamente segundo Kunczik (2002) foi Einkommende Zeitung de Leipizig (1650) e mesmo com as impressões do tipo móvel os jornais manuscritos não foram retirados imediatamente do mercado devido à vantagem de oferecer notícia exclusiva, rápida e confidencial, além de passar melhor pela censura.

                                                           Fonte: darkHunTer2009

Aos poucos os jornais foram se modificando, vieram as impressões que deram um boom no jornalismo e, ao longo do século XX, o ambiente político se modificou devido ao impacto criado pelo desenvolvimento contínuo dos meios de comunicação, com pessoas se comunicando com outras que estavam a milhares de quilômetros, os cidadãos interagindo com o meio politico, conhecimentos sendo transmitidos de forma rápida e atingindo uma quantidade numerosa de pessoas, o processo de governo se alterou. Segundo Miguel (2002), os novos meios exigiam novos tipos de políticos, que soubessem como utilizá-los. Cada um à sua maneira, Franklin Roosevelt, nos Estados Unidos, e Hitler, na Alemanha, tornaram-se símbolos da política da era do rádio. E o cinema que de forma politica diferente foi aproveitado em Hollywood e na UFA berlinense. No entanto, Miguel (2002) afirma que o meio dominante desde que surgiu e que parece não ser desafiado pelas novas tecnologias, é a televisão. Ela revolucionou nossa percepção do mundo, em especial do mundo social e, dentro dele, da atividade política.

Logo após a televisão veio os computadores e quase ao mesmo tempo com a tecnologia veio a Internet, que é a conexão de dois ou mais computadores em uma rede, Monteiro (2001) argumenta que a internet surgiu de uma rede idealizada em meados dos anos 60, como uma ferramenta de comunicação militar alternativa, que resistisse a um conflito nuclear mundial, e que aos poucos foi sendo utilizada por um grande número de usuários e a partir daí foi que a internet se transferiu para a administração de instituições não-governamentais, que se encarregam, entre outras coisas, de estabelecer padrões de infraestrutura e registrar domínios.

Após o surgimento da internet, o cientista inglês Tim Berners-Lee nos laboratórios do CERN (Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear) na Suíça, a World Wide Web nasceu da necessidade de compartilhar dados entre os membros dos diversos projetos de pesquisa em andamento no CERN. Ela foi concebida como uma ferramenta de troca de informações mais amigável que as interfaces “somente-texto” então utilizadas. Baseado no conceito de hipertexto (que veremos adiante), Tim desenvolveu uma linguagem de programação (chamada HTML, ou HyperText Markup Language) que permitia ao usuário – utilizando um mouse e um software chamado “browser” (navegador), desenvolvido especialmente com esta finalidade – acessar diversas informações de modo não-linear, indo de um documento (fosse ele texto, imagem ou som) a outro através de ligações entre eles, mesmo que estivessem em computadores remotos. A primeira demonstração pública da WWW foi realizada em dezembro de 1990. Em maio de 1991 ela foi implementada nos computadores do CERN.

Segundo Monteiro (2001)
O surgimento da internet e da World Wide Web trouxe novos elementos para o cenário dos meios de comunicação, gerando possibilidades nunca antes imaginadas no sentido da democratização da informação. Ao mesmo tempo, as exigências para a sua utilização e a pouca abrangência desse novo meio de comunicação geram um novo problema: a exclusão digital.


Se você vivesse num mundo se minternet, como se comunicaria?

Fonte: akenoomokoto

Até mais...


REFERÊNCIAS:

KUNCZIK, Michael. Conceitos de Jornalismo: Norte e Sul: Manual de comunicação/Michael Kunczik; tradução Rafael Varela Jr. - 2.ed.- São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2002
MIGUEL, Luis, F. Os Meios de Comunicação e a Prática Política; Lua Nova; 2002
MONTEIRO, Luís. A internet como meio de comunicação: possibilidades e limitações. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação. XXIV Congresso Brasileiro de Comunicação – Campo Grande/MS, 2001.

VOCÊ SABE COMO SURGIU A COMUNICAÇÃO?


A noção de comunicação recebeu atenção a partir do século XIX e somente durante o século XX tornou-se assunto de pesquisas; hoje já é discutida no ambiente acadêmico pela importância que assumiu na âmbito social. Desde o século XVIII, Adam Smith já dava o seu primeiro passo teórico sobre o assunto (MATTERLART, 2001).

A troca de mensagem e a troca de mercadoria entre pessoas logo foi considerado em um sentido mais amplo um tipo de comunicação. Na perspectiva de Sodré (1996, p.11 apud LAIGNIER e FORTES, 2009) que:
“comunicação é quando se faz referências à ação de pôr em comum tudo aquilo que, social, política ou existencialmente, não deve permanecer isolado. Isso significa que o afastamento originário criado pela diferença entre os indivíduos, pela alteridade, atenua-se graças a um laço formado por recursos simbólicos de atração, medição ou inculação”.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COMUNICAÇÃO 

A comunicação oral surgiu com os proto-humanos na pré-história, estes comunicavam-se através de um código primitivo de gestos e sons que combinados formavam a mensagem, como dizem Laignier e Fortes (2009, p. 9). Para este grupo de indivíduos a mensagem tinha que ser curta. Para os autores os Proto-Humanos não tinham capacidade de decodificar e gravar mensagens longas. Em seguida surge uma espécie chamada Cro-Magnon, que utilizava a linguagem com códigos cujos significados eram mais complexos e socialmente compartilhados, proporcionando o desenvolvimento da comunicação e do pensamento humano. Acredita-se que essa espécie que antecede o Homo-Sapiens já utilizava a fala como forma de comunicação, por causa da sua estrutura física ser semelhante a do seu sucessor. Esse grupo de indivíduos praticava rituais próprios da cultura da época repetidamente como forma de recordar e difundir a cultura; estava sempre remetido ao presente, pois não fazia planos de longo prazo.

Há a possibilidade de identificar duas formas de utilização da linguagem oral, sendo elas a oralidade primária e a secundária, conforme aponta Lévy (apud Laignier e Fortes, 2009, p. 12). A oralidade primária seria o período já citado, dos proto-humanos e da espécie Cro-Magnon, compreende a fala gesticulada. O intermédio entre a primária e a secundária seria o surgimento de outras possibilidades de comunicação, como a escrita, a impressão, rádio e televisão. Eis que, nesse intermediário, surge o Homo-Sapiens (espécie humana) e com essa nova espécie um novo estilo de vida, o homem agora vive agrupado em determinadas regiões, construindo territórios e assume uma postura sedentária, deixa de ser caçador para ser pastor. Criou-se, então, cenário propício para o surgimento da escrita e alguns autores afirmam que a principal causa desse surgimento foi econômica, uma vez que comercializavam mercadorias uns com os outros e tornou-se necessário controlar a transição das mercadorias pelo território.

Um dos primeiros povos a utilizarem a escrita como forma de organização foram os sumérios. Eles faziam uso da escrita cuneiforme, desenhos em tabulas de argila ou pedra e cada desenho tinha um significado. Posteriormente, no Egito, surge uma nova forma de escrita, agora por razões politicas tendo em vista que o Egito era uma Monarquia rígida e havia necessidade de registrar os feitos do rei. Os egípcios utilizavam a escrita por sinais ideográficos, os hieróglifos. Mas nesse contexto surgem duas formas de escrita cursivas; a hierática, usada nos textos religiosos dos sacerdotes e a hierática, utilizada nos documentos de direito privado e nos outros setores sociais. Nesse contexto social a escrita era um privilégio dos escribas, pessoas alfabetizadas que eram responsáveis pelo registro de informações escritas. Os egípcios ainda contribuíram para o desenvolvimento da escrita através da invenção do papiro, material que antecede o papel e onde foi gravada a história do Egito.
Já os fenícios, habilidosos comerciantes, constituíram a escrita silábica que daria origem ao primeiro alfabeto ocidental de que se tem história. O código de escrita era composto apenas pelas consoantes e foi difundido pelo mundo através da navegação, do comercio e das relações diplomáticas desse povo. Esse sistema de escrita passou a ser utilizado também pelos gregos (devido às relações comerciais entre os dois povos) que acrescentaram as vogais ao código fenício e deu origem ao primeiro alfabeto. Na sociedade grega dessa época a alfabetização passa a ser mais democratizada e, embora as mulheres não tivessem direito à alfabetização, esse não era um privilégio de escribas ou de um único grupo social. 

Embora tenha ocorrido grande avanço na comunicação escrita na Grécia, a sociedade era baseada na oralidade. Nesse contexto surge outro meio de registrar informações escritas: o pergaminho, material semelhante ao papiro, porém mais resistente que demandava maior especialização para ser fabricado.

Enquanto isso, no Oriente, os chineses desenvolveram o sistema de escrita ideográfico, com mais de quatro mil caracteres, que eram grafados em tábuas de madeira, isso levou os chineses a pesquisarem alternativas de suporte para a escrita, a primeira foi o papel de seda, que por ser caro era utilizado apenas nos comunicados imperiais e oficiais. Os chineses buscaram conhecer alternativas de suporte para a escrita já utilizada por outras sociedades e, tendo notícia sobre o papiro (no Egito) e o pergaminho (na Grécia), desenvolveu o papel, também de origem vegetal como o papiro, porém mais resistente. O papel foi difundido pela Europa pelos árabes, com grande importância religiosa, devido à obrigação de copiar o Alcorão antes de decorá-lo. Além disso, os árabes transmitiram a cultura grega pela Europa através de suas bibliotecas.

Os romanos também desenvolveram um código de escrita, o alfabeto latino, não se sabe se a partir do alfabeto grego propriamente dito ou do etrusco, que é uma adaptação do alfabeto grego que chegou à região da Toscana. Em Roma havia também muitas bibliotecas públicas e privadas, as quais continham salas de leitura e discussão, o que demonstra a difusão da leitura na região. 

Posteriormente a humanidade entra em um momento critico do desenvolvimento da comunicação, a Idade Média, momento onde surge a Igreja Católica Apostólica Romana e com ela ficam centralizados todo o conhecimento. Esta controlava o conteúdo que era transmitido para a sociedade, os monges traduziam apenas obras que condiziam com o ideal da Igreja Católica. A prática da leitura era um privilégio de monges e alta sociedade ligada à Igreja. Mais tarde, houve o surgimento das faculdades que ampliou o acesso às obras escritas, as gregas principalmente. 

A Idade Média também modificou a forma de arquivar os documentos; antes os livros eram enrolados em pedaços de madeira formando os volumina (no singular – volumen palavra que deu origem ao termo volume) e a partir de então passaram a ser encadernados nos codex, muito parecido como os livros que usamos hoje. Na China desenvolveu-se a impressão sobre a madeira, devido à necessidade de impressões idênticas, fato que antecede a criação da prensa tipográfica por Gutenberg.  A partir de então a evolução na forma de se comunicar tornou-se mais rápida e a nova forma de impressão dos livros levou a humanidade à uma nova Era chamada Idade da Impressão, que de acordo com DeFleur e Ball-Rokeach (1993) deu-se um pouco antes de Colombo fazer sua famosa viagem, disseminou-se pela Europa e outras partes do mundo, possibilitando o acesso de mais pessoas aos livros e descentralizando o conhecimento das mãos dos escribas sacerdotes e elites políticas. Em seguida, aproximadamente no século XIX, surgem o jornal impresso em Nova York (meados de 1930) e a mídia elétrica, como o telégrafo e telefone. Mas na visão de DeFleur e Ball-Rokeach (1993) foi com o uso de filmes, radio e televisão que começou a Era da Comunicação em Massa de fato. Segundo Monteiro (2008, p. 46-47)
o norte-americano Lee DeForest desenvolve, em 1906, uma válvula amplificadora (tríodo) que aumentava as características do sinal, promovendo sua estabilização. Ainda naquele ano, o canadense Reginald Fessenden utilizava um alternador produzido pelo sueco Ernest Alexanderson e conseguia a primeira transmissão de som sem fios. 

 Já Rodrigues (2012, p. 15) afirma que o rádio surgiu da verificação experimental de Hertz, em 1887,de ondas de rádio que viriam a ser chamadas de ondas hertzianas, revelando novas possibilidades na programação de voz, mais tarde o físico Édouard Branly constrói um aparelho chamado coesor, capaz de captar essas ondas. A partir daí o rádio passa a exercer função importantíssima para a comunicação em massa, transmitindo desde notícias até programas direcionados a grupos sociais distintos. E não demorou muito para a sociedade conhecer um novo astro da comunicação, a Televisão (ou TV) paralelamente com o satélite transmitia imagem e som diretamente para as residências. E em seguida, entramos na Era dos Computadores e com ela a internet derivada da WWW (do inglês World Wide Web, cuja tradução aproximada seria “rede mundial de computadores”). De acordo com Costella (apud Rufino, 2009, p. 7): 

[...] a internet começou a nascer no final da década de 1950 a partir deprojetos desenvolvidos por agências do Departamento de Defesa Americano, preocupadas com manter a viabilidade das telecomunicações em caso de guerra nuclear. A ideia central desses projetos consistia em interligar centros militares por meio de computadores, de tal forma que a destruição de um deles não impedisse a sobrevivência dos demais bem como a de um centro remoto [...]
A partir de então constitui-se a Sociedade da Informação (SI), onde de acordo com Coutinho e Lisboa (2011) não existem barreiras para o conhecimento e onde ocorre o processo de mudança constante, tanto no que diz respeito à tecnologia quanto à utilização da mesma e os impactos na sociedade.

Quais os meios de comunicação que você mais usa? Além da internet - é claro.

Até mais...

REFERÊNCIAS:

COUTINHO,Clara; LISBOA, Eliana. Sociedade da informação, do conhecimento e da 
aprendizagem: desafios para a educação no século XXI. Revista de Educação, Vol. XVIII, nº 1, | 5 – 22, 2011 
DEFLEUR, Mervin L; BALL-ROKEACH, Sandra. Teorias da comunicação de massa. Tradução da 5ª ed., Rio de Janeiro,  p. 21-40*, 1993
LAIGNIER, Pablo. FORTES, Rafael. Introdução à história da comunicação. Rio de Janeiro: E-papers, p. 05-27, 2009. 
MARTTELART, A.; MARTTELART, M. História das teorias da comunicação. Trad. Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Loyola, 2001.
RUFINO, Airtiane F. Twitter: a transformação na comunicação e no acesso às informações. XI Congresso de Ciência da comunicação na região do Nordeste, Intercom - sociedade brasileira de Estudos interdisciplinares na Comunicação. Teresina, 2009.
SILVA,  Nair. Radio na web – um novo modelo de comunicação radiofônica. Ciberlegenda, p. 124-134, 2011.