Oswaldo chegou do trabalho na sexta-feira e encontrou Jorge sentado debaixo de uma árvore que dava para o playground do condomínio. Ele estava concentrado, desenhando o que parecia ser uma casa. Oswaldo pegou alguns dos desenho de Jorge e viu que estava melhorando no traço e que as casas estavam ficando lindas.
Depois de alguns minutos Jorge parou e olhou diretamente para o amigo.
_ Meus vizinhos me diseram pra ir na Prefeitura pedir uma ajuda.
_ Você quer que eu te leve lá?
_ Não, eu vou na segunda. Hoje não dá mais tempo. Será que eles dão esse tipo de ajuda?
_ É provável que sim. Eles ajudam tanta gente que não merece. Por quê não ajudariam você.
_ É...
Jorge reuniu os desenhos em uma pasta transparente e levantou-se. ficou um tempo olhando o caminho de pedras que dava no playground. Em seguida apontou para um brinquedo e recomeçou a conversa.
_ Eles podiam colocar um balanço ali do lado, ou embaixo da ponte. Ia ficar muito legal...
_ As vrianças de hoje nem sabem balançar. Vê como isso aqui fica deserto?
_ O que elas fazem no tempo livre? Com todo esse espaço aqui fora era pra ficar uma anarquia de criança aqui.
_ Era mesmo. Mas elas só ficam no computador. Por isso são todas obesas.
_ Eu tinha um tio qe era obeso, mas ele não era de ficar parado não. Ele era bem ativo.
_ Acho que os tipos de obesos também mudaram.
_ Muita coisa mudou não?
Eles entraram e a mulher de Oswaldo serviu um lanche para os dois. Misto frio e chá preto. Ela não estava afim de cozinhar, então serviu o que tinha no ármário. Oswaldo bebeu um gole do chá e e serviu de dois mistos. Depois reparou que seu amigo estava apenas beliscando o chá e fazendo esculturas com os pães.
_ Você não vai comer isso?
_ Vou... _ Ele continuou a modelar o seu pão. Pegou mais uma fatia de queijo que estava em cimada mesa e colocou por cima. Apertou um pouco e fez uma especie de carrinho que ficou muito estranho.
_ Você tá virando um artista, é?
_ Talvez. Não sei. Não tenho certeza.
_ Ah.. Seus desenhos estão ótimos. Você podia vnder um pouco dessas ideias para algum engenheiro ou arquiteto. Imagina só ver essas casa em pé.
_ Seria mais interessante ver minha casa em pé... Não consigo me lembrar como era a parte de traz. Na foto só tem a parte da frente.
_ Mas você não tinha nenhuma foto na parte de trás?
_ Não. Só na parte da frente, nunca na parte de trás.
_ Por que?
_ Porque era muito feio do outro lado. Tinha que concertar alguma coisa.
_ Você pode fazer algo diferente, não precisa ser a mesma casa. Nem precisa ser no mesmo lugar.
_ Eu, me mudar?
_ As coisas mudam, não é?
_ As coisas mudam...
Depois de alguns minutos Jorge parou e olhou diretamente para o amigo.
_ Meus vizinhos me diseram pra ir na Prefeitura pedir uma ajuda.
_ Você quer que eu te leve lá?
_ Não, eu vou na segunda. Hoje não dá mais tempo. Será que eles dão esse tipo de ajuda?
_ É provável que sim. Eles ajudam tanta gente que não merece. Por quê não ajudariam você.
_ É...
Jorge reuniu os desenhos em uma pasta transparente e levantou-se. ficou um tempo olhando o caminho de pedras que dava no playground. Em seguida apontou para um brinquedo e recomeçou a conversa.
_ Eles podiam colocar um balanço ali do lado, ou embaixo da ponte. Ia ficar muito legal...
_ As vrianças de hoje nem sabem balançar. Vê como isso aqui fica deserto?
_ O que elas fazem no tempo livre? Com todo esse espaço aqui fora era pra ficar uma anarquia de criança aqui.
_ Era mesmo. Mas elas só ficam no computador. Por isso são todas obesas.
_ Eu tinha um tio qe era obeso, mas ele não era de ficar parado não. Ele era bem ativo.
_ Acho que os tipos de obesos também mudaram.
_ Muita coisa mudou não?
Eles entraram e a mulher de Oswaldo serviu um lanche para os dois. Misto frio e chá preto. Ela não estava afim de cozinhar, então serviu o que tinha no ármário. Oswaldo bebeu um gole do chá e e serviu de dois mistos. Depois reparou que seu amigo estava apenas beliscando o chá e fazendo esculturas com os pães.
_ Você não vai comer isso?
_ Vou... _ Ele continuou a modelar o seu pão. Pegou mais uma fatia de queijo que estava em cimada mesa e colocou por cima. Apertou um pouco e fez uma especie de carrinho que ficou muito estranho.
_ Você tá virando um artista, é?
_ Talvez. Não sei. Não tenho certeza.
_ Ah.. Seus desenhos estão ótimos. Você podia vnder um pouco dessas ideias para algum engenheiro ou arquiteto. Imagina só ver essas casa em pé.
_ Seria mais interessante ver minha casa em pé... Não consigo me lembrar como era a parte de traz. Na foto só tem a parte da frente.
_ Mas você não tinha nenhuma foto na parte de trás?
_ Não. Só na parte da frente, nunca na parte de trás.
_ Por que?
_ Porque era muito feio do outro lado. Tinha que concertar alguma coisa.
_ Você pode fazer algo diferente, não precisa ser a mesma casa. Nem precisa ser no mesmo lugar.
_ Eu, me mudar?
_ As coisas mudam, não é?
_ As coisas mudam...
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