Uma folha em branco
O que faz rolar o pranto
Desde que eu me levanto
Até me cobrir com o manto
A alma sentada num banco
O olhar que traduz o encanto
O mundo que se isola num canto
E o amor que desabrocha no canto
A música da alma que ecoa
A felicidade que sofre numa boa
E a profundidade da superfície da
lagoa
O olhar da sabedoria translucida
O sonhar da criança tão lúcida
E a tua face rachada e úmida
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