REDE SOCIAL

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fonte: WebTreatsETC


As redes sociais são aplicações que suportam um espaço comum de interesses, necessidades e metas semelhantes para a colaboração, a partilha de conhecimento, a interação e a comunicação (Pettenati et al., 2006, Brandtzaeg et al., 2007). Para as autoras Boyd e Ellison (2007), os sites de redes sociais são espaços on-line que permitem a seus usuários criar e exibir suas conexões, tendo como principal característica o fato de tornar públicas essas conexões. Redes sociais na Internet são constituídas de representações dos atores sociais e de suas conexões (Recuero, 2009). Na definição de Marteleto (2001, 71-81) “Rede social representa um conjunto de participantes autônomos, unindo ideias e recursos em torno de valores e interesses compartilhados.”.

Um dos principais diferenciais dos sites de rede social, para Recuero (2009), é que esses atuam de forma a manter as redes sociais permanentemente conectadas no ciberespaço, além de permitir que um número muito maior de conexões sociais possa ser estabelecido.

Em Ciências Sociais, rede seria o conjunto de relações sociais entre um conjunto de atores e também entre os próprios atores. Na definição de Colonomos (1995) designa ainda os movimentos pouco institucionalizados, reunindo indivíduos ou grupos numa associação cujos limites são variáveis e sujeitos a reinterpretações.

Para a Antropologia Social, como diz Barnes (1987, p.163) a noção de redes sociais busca apoiar "a análise e descrição daqueles processos sociais que envolvem conexões que transpassam os limites de grupos e categorias".

Tal como realçam MacLoughlin et al. (2007), as redes sociais são ambientes sociais e digitais, com conectividade e ubiquidade, baseadas na procura de aprendizagem, pelo que devemos ampliar a nossa visão de pedagogia para que os alunos sejam participantes ativos e coprodutores de conteúdos, de modo a que a aprendizagem seja um processo participativo, social, de apoio aos objetivos e necessidades individuais.

Para a autora Danah Boyd (2007) esses “espaços públicos mediados” possuem características especiais, a saber:
• Persistência: refere-se ao fato de aquilo que foi dito permanece no ciberespaço. Ou seja, as informações, uma vez publicadas, ficam no ciberespaço;
• Capacidade de Busca (searchability): refere-se à capacidade que esses espaços têm de permitir a busca e permitir que os atores sociais sejam rastreados, assim como outras informações;
• Replicação: aquilo que é publicado no espaço digital pode ser replicado a qualquer momento, por qualquer indivíduo. Isso implica também no fato de que essas informações são difíceis de ter sua autoria determinada;
• Audiências Invisíveis: nos públicos mediados, há a presença de audiências nem sempre visíveis através da participação. Há audiências que, inclusive, poderão aparecer após a publicação das conversações nesses grupos, por conta das características anteriores, que permitem que esses grupos deixem rastros que poderão ser encontrados depois.
De acordo com levantamento feito pelo site Alexa em 2014 as redes sociais mais acessadas no Brasil são: Facebook, Youtube, Twitter, LinkedIn e o Instagram.

E você, prefere qual rede social?



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REFERÊNCIAS

BRANDTZAEG, Petter Bae & HEIM, Jan; Initial context, user and social requirements for the Citizen Media applications: Participation and motivations in off- and online communities. Citizen Media Project, 2007
PETTENATI, Maria Chiara & RANIERI, Maria; Informal learning theories and tools to support knowledge management in distributed CoPs. IN Innovative Approaches for Learning and Knowledge Sharing, EC-TEL. Workshop Proceeding, 2006
RECUERO, R. 2009. Redes Sociais na Internet. Sulina , Porto Alegre, 191 p.MARTELETO, R. M. Analise de redes sociais – aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, 30 (1),  71-81, 2001
BOYD, D.; ELLISON, N. Social network sites: Definition, history, and scholarship. Journal of Computer-Mediated Communication, 13(1), 2007.
COLONOMOS, A. Emergence d'un objet et perspectives internacionalistes. In.: CHARILLON, F. et al. Sociologie des réseaux transnationaux. Paris: Editions L'Harmattan, 299p, 1995.
BARNES, J.A. Redes Sociais e Processo Político. In.: FELDEMAN-BIANCO, Bela (Org.). Antropologia das Sociedades Contemporâneas - Métodos. São Paulo: Global, 223p, 1987
BOYD, d. “Social Network Sites: Public, Private, or What?” In: Knowledge Tree 13, May, 2007. 

ANALISE DE SWOT

É uma ferramenta desenvolvida por Albert Humphrey e utilizada nas organizações para analisar o cenário interno e externo, identificando fatores internos e externos à organização.
A Análise de SWOT segundo Chaves (2013) consiste em 5 etapas:
1 – Dividir o cenário empresarial em duas partes: ambiente interno e ambiente externo.
2 – Definir o ambiente interno, suas forças e fraquezas.
3 – Determine o ambiente externo, suas oportunidades e ameaças.
4 – Coloque os dados em formato de diagrama.
5 – Analise e cenário encontrado.

Segundo Kotler e Keller (2006), podem-se analisar os departamentos de Marketing, Finanças, Produção e a própria organização da empresa para definir o cenário interno. Conforme listado no Quadro 2, dentro do departamento de Marketing devem-se considerar questões como a reputação da empresa, participação do mercado, satisfação do cliente, especificações do produto e da promoção dos mesmos; da mesma forma o departamento de Finanças considera-se o custo, o fluxo de caixa e a estabilidade financeira; no departamento de Produção é necessário avaliar a capacidade e as habilidades produtivas, enquanto no que tange a organização considera-se a liderança, os funcionários, flexibilidade e orientação empreendedora.
Quadro 2 – Fatores internos a serem considerados na analise de SWOT
DEPARTAMENTO
ITENS A SEREM ANALISADOS
Marketing
Reputação da empresa; Participação de mercado; Satisfação do cliente; Retenção do cliente; Qualidade do produto; Qualidade do serviço; Eficiência na determinação de preço; Eficiência na distribuição; Eficiência nas promoções; Eficiência da força de vendas; Eficiência das inovações; Cobertura geográfica.
Finanças
Custo ou disponibilidade de capital; Fluxo de caixa; Estabilidade financeira.
Produção
Instalações; Economias de escala; Capacidade; Força de trabalho capaz e dedicada; Capacidade de produzir no prazo; Habilidades técnicas de fabricação.
Organização
Liderança visionária e capaz; Funcionários dedicados; Orientação empreendedora; Flexibilidade ou boa capacidade de resposta.

Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados de Kloter e Keller (2006).

REFERÊNCIAS
MINTZBERG, H; AHLSTRAND, B; LAMBEL, J. Safari de estratégia, um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman ,2000.
MEDEIROS, Ayrron Wanderley; CUNHA, Glenn de Brito; OLIVEIRA, Thásia Campos de; VIEIRA, Edzana Roberta Ferreira de Cunha. Análise SWOT: a simplicidade como eficiência, Rio Grande do Norte, 2011, 11f.

COMO ERA A COMUNICAÇÃO EM MASSA ANTES DA INTERNET?

Antigamente os “líderes de estado”, “príncipes governantes” ou reis utilizavam dos meios de comunicação para se beneficiarem. Tinham os chamados jornalistas-escritores ao seu lado para descrever e reportar os acontecimentos da época, em que o principal meio de comunicação era um tipo de notícia manuscrita. No século XVI segundo Kunczik (2002), em Veneza saiu à primeira distribuição comercial e profissional de notícias para o público, na Alemanha em Nuremberg saiu o Nurnberger Nachrichten (Notícias de Nuremberg) e em Augsburgo, Figger publicou o Ordinari-Zeitungen, mas o primeiro jornal publicado diariamente segundo Kunczik (2002) foi Einkommende Zeitung de Leipizig (1650) e mesmo com as impressões do tipo móvel os jornais manuscritos não foram retirados imediatamente do mercado devido à vantagem de oferecer notícia exclusiva, rápida e confidencial, além de passar melhor pela censura.

                                                           Fonte: darkHunTer2009

Aos poucos os jornais foram se modificando, vieram as impressões que deram um boom no jornalismo e, ao longo do século XX, o ambiente político se modificou devido ao impacto criado pelo desenvolvimento contínuo dos meios de comunicação, com pessoas se comunicando com outras que estavam a milhares de quilômetros, os cidadãos interagindo com o meio politico, conhecimentos sendo transmitidos de forma rápida e atingindo uma quantidade numerosa de pessoas, o processo de governo se alterou. Segundo Miguel (2002), os novos meios exigiam novos tipos de políticos, que soubessem como utilizá-los. Cada um à sua maneira, Franklin Roosevelt, nos Estados Unidos, e Hitler, na Alemanha, tornaram-se símbolos da política da era do rádio. E o cinema que de forma politica diferente foi aproveitado em Hollywood e na UFA berlinense. No entanto, Miguel (2002) afirma que o meio dominante desde que surgiu e que parece não ser desafiado pelas novas tecnologias, é a televisão. Ela revolucionou nossa percepção do mundo, em especial do mundo social e, dentro dele, da atividade política.

Logo após a televisão veio os computadores e quase ao mesmo tempo com a tecnologia veio a Internet, que é a conexão de dois ou mais computadores em uma rede, Monteiro (2001) argumenta que a internet surgiu de uma rede idealizada em meados dos anos 60, como uma ferramenta de comunicação militar alternativa, que resistisse a um conflito nuclear mundial, e que aos poucos foi sendo utilizada por um grande número de usuários e a partir daí foi que a internet se transferiu para a administração de instituições não-governamentais, que se encarregam, entre outras coisas, de estabelecer padrões de infraestrutura e registrar domínios.

Após o surgimento da internet, o cientista inglês Tim Berners-Lee nos laboratórios do CERN (Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear) na Suíça, a World Wide Web nasceu da necessidade de compartilhar dados entre os membros dos diversos projetos de pesquisa em andamento no CERN. Ela foi concebida como uma ferramenta de troca de informações mais amigável que as interfaces “somente-texto” então utilizadas. Baseado no conceito de hipertexto (que veremos adiante), Tim desenvolveu uma linguagem de programação (chamada HTML, ou HyperText Markup Language) que permitia ao usuário – utilizando um mouse e um software chamado “browser” (navegador), desenvolvido especialmente com esta finalidade – acessar diversas informações de modo não-linear, indo de um documento (fosse ele texto, imagem ou som) a outro através de ligações entre eles, mesmo que estivessem em computadores remotos. A primeira demonstração pública da WWW foi realizada em dezembro de 1990. Em maio de 1991 ela foi implementada nos computadores do CERN.

Segundo Monteiro (2001)
O surgimento da internet e da World Wide Web trouxe novos elementos para o cenário dos meios de comunicação, gerando possibilidades nunca antes imaginadas no sentido da democratização da informação. Ao mesmo tempo, as exigências para a sua utilização e a pouca abrangência desse novo meio de comunicação geram um novo problema: a exclusão digital.


Se você vivesse num mundo se minternet, como se comunicaria?

Fonte: akenoomokoto

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REFERÊNCIAS:

KUNCZIK, Michael. Conceitos de Jornalismo: Norte e Sul: Manual de comunicação/Michael Kunczik; tradução Rafael Varela Jr. - 2.ed.- São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2002
MIGUEL, Luis, F. Os Meios de Comunicação e a Prática Política; Lua Nova; 2002
MONTEIRO, Luís. A internet como meio de comunicação: possibilidades e limitações. INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação. XXIV Congresso Brasileiro de Comunicação – Campo Grande/MS, 2001.

VOCÊ SABE COMO SURGIU A COMUNICAÇÃO?


A noção de comunicação recebeu atenção a partir do século XIX e somente durante o século XX tornou-se assunto de pesquisas; hoje já é discutida no ambiente acadêmico pela importância que assumiu na âmbito social. Desde o século XVIII, Adam Smith já dava o seu primeiro passo teórico sobre o assunto (MATTERLART, 2001).

A troca de mensagem e a troca de mercadoria entre pessoas logo foi considerado em um sentido mais amplo um tipo de comunicação. Na perspectiva de Sodré (1996, p.11 apud LAIGNIER e FORTES, 2009) que:
“comunicação é quando se faz referências à ação de pôr em comum tudo aquilo que, social, política ou existencialmente, não deve permanecer isolado. Isso significa que o afastamento originário criado pela diferença entre os indivíduos, pela alteridade, atenua-se graças a um laço formado por recursos simbólicos de atração, medição ou inculação”.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COMUNICAÇÃO 

A comunicação oral surgiu com os proto-humanos na pré-história, estes comunicavam-se através de um código primitivo de gestos e sons que combinados formavam a mensagem, como dizem Laignier e Fortes (2009, p. 9). Para este grupo de indivíduos a mensagem tinha que ser curta. Para os autores os Proto-Humanos não tinham capacidade de decodificar e gravar mensagens longas. Em seguida surge uma espécie chamada Cro-Magnon, que utilizava a linguagem com códigos cujos significados eram mais complexos e socialmente compartilhados, proporcionando o desenvolvimento da comunicação e do pensamento humano. Acredita-se que essa espécie que antecede o Homo-Sapiens já utilizava a fala como forma de comunicação, por causa da sua estrutura física ser semelhante a do seu sucessor. Esse grupo de indivíduos praticava rituais próprios da cultura da época repetidamente como forma de recordar e difundir a cultura; estava sempre remetido ao presente, pois não fazia planos de longo prazo.

Há a possibilidade de identificar duas formas de utilização da linguagem oral, sendo elas a oralidade primária e a secundária, conforme aponta Lévy (apud Laignier e Fortes, 2009, p. 12). A oralidade primária seria o período já citado, dos proto-humanos e da espécie Cro-Magnon, compreende a fala gesticulada. O intermédio entre a primária e a secundária seria o surgimento de outras possibilidades de comunicação, como a escrita, a impressão, rádio e televisão. Eis que, nesse intermediário, surge o Homo-Sapiens (espécie humana) e com essa nova espécie um novo estilo de vida, o homem agora vive agrupado em determinadas regiões, construindo territórios e assume uma postura sedentária, deixa de ser caçador para ser pastor. Criou-se, então, cenário propício para o surgimento da escrita e alguns autores afirmam que a principal causa desse surgimento foi econômica, uma vez que comercializavam mercadorias uns com os outros e tornou-se necessário controlar a transição das mercadorias pelo território.

Um dos primeiros povos a utilizarem a escrita como forma de organização foram os sumérios. Eles faziam uso da escrita cuneiforme, desenhos em tabulas de argila ou pedra e cada desenho tinha um significado. Posteriormente, no Egito, surge uma nova forma de escrita, agora por razões politicas tendo em vista que o Egito era uma Monarquia rígida e havia necessidade de registrar os feitos do rei. Os egípcios utilizavam a escrita por sinais ideográficos, os hieróglifos. Mas nesse contexto surgem duas formas de escrita cursivas; a hierática, usada nos textos religiosos dos sacerdotes e a hierática, utilizada nos documentos de direito privado e nos outros setores sociais. Nesse contexto social a escrita era um privilégio dos escribas, pessoas alfabetizadas que eram responsáveis pelo registro de informações escritas. Os egípcios ainda contribuíram para o desenvolvimento da escrita através da invenção do papiro, material que antecede o papel e onde foi gravada a história do Egito.
Já os fenícios, habilidosos comerciantes, constituíram a escrita silábica que daria origem ao primeiro alfabeto ocidental de que se tem história. O código de escrita era composto apenas pelas consoantes e foi difundido pelo mundo através da navegação, do comercio e das relações diplomáticas desse povo. Esse sistema de escrita passou a ser utilizado também pelos gregos (devido às relações comerciais entre os dois povos) que acrescentaram as vogais ao código fenício e deu origem ao primeiro alfabeto. Na sociedade grega dessa época a alfabetização passa a ser mais democratizada e, embora as mulheres não tivessem direito à alfabetização, esse não era um privilégio de escribas ou de um único grupo social. 

Embora tenha ocorrido grande avanço na comunicação escrita na Grécia, a sociedade era baseada na oralidade. Nesse contexto surge outro meio de registrar informações escritas: o pergaminho, material semelhante ao papiro, porém mais resistente que demandava maior especialização para ser fabricado.

Enquanto isso, no Oriente, os chineses desenvolveram o sistema de escrita ideográfico, com mais de quatro mil caracteres, que eram grafados em tábuas de madeira, isso levou os chineses a pesquisarem alternativas de suporte para a escrita, a primeira foi o papel de seda, que por ser caro era utilizado apenas nos comunicados imperiais e oficiais. Os chineses buscaram conhecer alternativas de suporte para a escrita já utilizada por outras sociedades e, tendo notícia sobre o papiro (no Egito) e o pergaminho (na Grécia), desenvolveu o papel, também de origem vegetal como o papiro, porém mais resistente. O papel foi difundido pela Europa pelos árabes, com grande importância religiosa, devido à obrigação de copiar o Alcorão antes de decorá-lo. Além disso, os árabes transmitiram a cultura grega pela Europa através de suas bibliotecas.

Os romanos também desenvolveram um código de escrita, o alfabeto latino, não se sabe se a partir do alfabeto grego propriamente dito ou do etrusco, que é uma adaptação do alfabeto grego que chegou à região da Toscana. Em Roma havia também muitas bibliotecas públicas e privadas, as quais continham salas de leitura e discussão, o que demonstra a difusão da leitura na região. 

Posteriormente a humanidade entra em um momento critico do desenvolvimento da comunicação, a Idade Média, momento onde surge a Igreja Católica Apostólica Romana e com ela ficam centralizados todo o conhecimento. Esta controlava o conteúdo que era transmitido para a sociedade, os monges traduziam apenas obras que condiziam com o ideal da Igreja Católica. A prática da leitura era um privilégio de monges e alta sociedade ligada à Igreja. Mais tarde, houve o surgimento das faculdades que ampliou o acesso às obras escritas, as gregas principalmente. 

A Idade Média também modificou a forma de arquivar os documentos; antes os livros eram enrolados em pedaços de madeira formando os volumina (no singular – volumen palavra que deu origem ao termo volume) e a partir de então passaram a ser encadernados nos codex, muito parecido como os livros que usamos hoje. Na China desenvolveu-se a impressão sobre a madeira, devido à necessidade de impressões idênticas, fato que antecede a criação da prensa tipográfica por Gutenberg.  A partir de então a evolução na forma de se comunicar tornou-se mais rápida e a nova forma de impressão dos livros levou a humanidade à uma nova Era chamada Idade da Impressão, que de acordo com DeFleur e Ball-Rokeach (1993) deu-se um pouco antes de Colombo fazer sua famosa viagem, disseminou-se pela Europa e outras partes do mundo, possibilitando o acesso de mais pessoas aos livros e descentralizando o conhecimento das mãos dos escribas sacerdotes e elites políticas. Em seguida, aproximadamente no século XIX, surgem o jornal impresso em Nova York (meados de 1930) e a mídia elétrica, como o telégrafo e telefone. Mas na visão de DeFleur e Ball-Rokeach (1993) foi com o uso de filmes, radio e televisão que começou a Era da Comunicação em Massa de fato. Segundo Monteiro (2008, p. 46-47)
o norte-americano Lee DeForest desenvolve, em 1906, uma válvula amplificadora (tríodo) que aumentava as características do sinal, promovendo sua estabilização. Ainda naquele ano, o canadense Reginald Fessenden utilizava um alternador produzido pelo sueco Ernest Alexanderson e conseguia a primeira transmissão de som sem fios. 

 Já Rodrigues (2012, p. 15) afirma que o rádio surgiu da verificação experimental de Hertz, em 1887,de ondas de rádio que viriam a ser chamadas de ondas hertzianas, revelando novas possibilidades na programação de voz, mais tarde o físico Édouard Branly constrói um aparelho chamado coesor, capaz de captar essas ondas. A partir daí o rádio passa a exercer função importantíssima para a comunicação em massa, transmitindo desde notícias até programas direcionados a grupos sociais distintos. E não demorou muito para a sociedade conhecer um novo astro da comunicação, a Televisão (ou TV) paralelamente com o satélite transmitia imagem e som diretamente para as residências. E em seguida, entramos na Era dos Computadores e com ela a internet derivada da WWW (do inglês World Wide Web, cuja tradução aproximada seria “rede mundial de computadores”). De acordo com Costella (apud Rufino, 2009, p. 7): 

[...] a internet começou a nascer no final da década de 1950 a partir deprojetos desenvolvidos por agências do Departamento de Defesa Americano, preocupadas com manter a viabilidade das telecomunicações em caso de guerra nuclear. A ideia central desses projetos consistia em interligar centros militares por meio de computadores, de tal forma que a destruição de um deles não impedisse a sobrevivência dos demais bem como a de um centro remoto [...]
A partir de então constitui-se a Sociedade da Informação (SI), onde de acordo com Coutinho e Lisboa (2011) não existem barreiras para o conhecimento e onde ocorre o processo de mudança constante, tanto no que diz respeito à tecnologia quanto à utilização da mesma e os impactos na sociedade.

Quais os meios de comunicação que você mais usa? Além da internet - é claro.

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REFERÊNCIAS:

COUTINHO,Clara; LISBOA, Eliana. Sociedade da informação, do conhecimento e da 
aprendizagem: desafios para a educação no século XXI. Revista de Educação, Vol. XVIII, nº 1, | 5 – 22, 2011 
DEFLEUR, Mervin L; BALL-ROKEACH, Sandra. Teorias da comunicação de massa. Tradução da 5ª ed., Rio de Janeiro,  p. 21-40*, 1993
LAIGNIER, Pablo. FORTES, Rafael. Introdução à história da comunicação. Rio de Janeiro: E-papers, p. 05-27, 2009. 
MARTTELART, A.; MARTTELART, M. História das teorias da comunicação. Trad. Luiz Paulo Rouanet. São Paulo: Loyola, 2001.
RUFINO, Airtiane F. Twitter: a transformação na comunicação e no acesso às informações. XI Congresso de Ciência da comunicação na região do Nordeste, Intercom - sociedade brasileira de Estudos interdisciplinares na Comunicação. Teresina, 2009.
SILVA,  Nair. Radio na web – um novo modelo de comunicação radiofônica. Ciberlegenda, p. 124-134, 2011.



EMPREENDEDORISMO


O termo empreendedorismo tem sido abordado de diferentes formas. Silva (2005, p. 2) diz que “empreender é ter um objetivo”. O conceito que surgiu em 1765 é explicado por Richard Contelan como a receptividade ao risco de comprar algo por determinado preço e vende-lo em um regime de incerteza.

Jean Baptiste Say (1802) amplia o conceito dizendo que empreendedorismo é uma transferência de recursos econômicos de um setor de produtividade mais baixa para outro mais onde a produtividade é mais alta e de maior rendimento. “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais” (SHUMPTER, 1949 apud DORNELAS, 2008).

As definições de empreendedorismo incluem três aspectos: 
1. Tem iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz;
2. Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, transformando o ambiente social e econômico onde vive;
3. Aceita assumir riscos calculados e possibilidades de fracassar (DORNELAS, 2008, P. 23).

Na definição de Dornelas (2001) o empreendedorismo é dividido em duas categorias: o de oportunidade, onde profissionais empreendedores têm plena consciência de onde querem chegar, planejando seu crescimento em busca do lucro; e o empreendedorismo por necessidade, motivado pelo desemprego e alternativa de manter-se no mercado. Para Guimarães e Azambuja (2010) “é dinâmico, altera-se no tempo e espaço em razão de transformações socioeconômicas e tecnológicas”. 

O empreendedorismo por oportunidade tem maior impacto na economia, pois o empreendedor está mais preparado e desenvolve negócios com base em novas tecnologias e inovação, o que não ocorre no empreendedorismo por necessidade (DEGEN, 2008). 

Salim e Silva (2010) ressaltam que as características e hábitos empreendedores podem ser adquiridos, praticados e desenvolvidos, ou seja, qualquer um pode empreender desde que esteja disposto a isso. Os autores ressaltam ainda que o empreendedor assume uma postura proativa que lhe permite perceber e avaliar as oportunidades, desenvolvendo habilidades e planos para atingir seus objetivos e obter o apoio de colaboradores; estes são habituados a tomar decisões e buscam criar valor em seus empreendimentos (SALIM e SILVA, 2010).

Empreendedor é uma pessoa criativa, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos e que mantêm alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-o para detectar oportunidades de negócio. Um empreendedor que continua a aprender a respeito de possíveis oportunidades de negócio e a tomar decisões moderadamente arriscadas que objetivam a inovação continuará a desempenhar um papel empreendedor. Um empreendedor “é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões” (FILION, 1999, p. 5).

Fialho (2007) diz que o ato de empreender está relacionado à utilização criativa de recursos para inovar, assumir riscos calculados e buscar novas oportunidades.

McNeil et al (2004 apud SARKAR, 2009) apresenta uma matriz om os fatores de mercado e ambiente que influenciam a natureza da resposta empreendedora, onde pode-se observar que quando o mercado é mais estável com ofertas asseguradas e produtos tecnologicamente avançados há baixo requerimento do empreendedor. Mas no outro extremo, a complexidade e incerteza de um mercado onde produtos e processos são mais complexos, com maior competitividade e grandes alterações tecnológicas demandam a ação do empreendedor.

Entendendo melhor os quatro ambientes da matriz de fatores influentes do mercado, tem-se que: o Ambiente A é mais simples e cheio de certezas, a demanda geralmente é previsível e há pouca competição; O Ambiente B também é simples, mas nele o empreendedor já tem que lidar com as incertezas, o mercado é bem organizado e a demanda é garantida, porém há elevado grau de alterações tecnológicas e isso leva ao comportamento incerto de consumidores e clientes; no Ambiente C produtos, serviços e tecnologias são complexos, mas têm desenvolvimento previsível para os empreendedores, a competição é baixa, pois há variedade de clientes e de indústrias; já o Ambiente D é complexo e incerto, há grande número de competidores ativos em diferentes indústrias, ofertas de várias fontes, com grande taxa de alterações tecnológicas.

Tabela 2 Fatores de mercado e ambiente que influenciam a natureza da resposta



Fonte: Elaborado pela autora com dados de McNeil et al (2004 apud SARKAR, 2009).


Você se considera um empreendedor?

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REFERÊNCIAS:

DEGEN, Ronald Jean. Empreendedorismo: uma filosofia para o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza. Revista de Ciências da Administração, v. 10, n. 21, p. 11-30, mai./ago. 2008.
DORNELAS, José Carlos A. Planejando incubadoras de empresas: como desenvolver um plano de negócios para incubadoras. Campus, Rio de Janeiro, 2002
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.
DORRELAS, José C. A. Empreendedorismo: transformando suas ideias em negócios, 3ª ed., Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
FIALHO, Francisco; MONTIBELLER, Gilberto; MACEDO, Marcelo; MITIDIERI, Tibério da C. Empreendedorismo na era do conhecimento. Visual Book, Florianópolis, 2007.
FILION, Louis Jacques. Empreendedorismo e gerenciamento: processos distintos, porém complementares. RAE – Revista de Administração de Empresas, v. 7, n. 3, p. 2-7, jul./set. 2000.
SALIM, Cesar S.; SILVA, Nelson. Introdução ao empreendedorismo: construindo uma atitude empreendedora. Elsevier, Rio de Janeiro, 2010.
SARKAR, Soumodip. Empreendedorismo e Inovação. 2 ed., Escolar editora, 2009.
SILVA, Fernanda Faustino da. Levantamento do potencial de geração de empreendedorismo em cidades da microrregião do Alto do Sapucaí - AMASP. Itajubá, 2014, 45f. 

Estratégia


Fonte: moonwolf03
Porter (1996) considera que a estratégia é a escolha de um conjunto diferente de atividades com o objetivo de fornecer um conjunto único de valores. Segundo Mintzberg e Quinn (2001) a estratégia tem sido utilizada de diversas maneiras, mesmo sendo elaborada e aplicada de forma tradicional, sendo que o reconhecimento desta definição pode auxiliar o manuseio de pensamentos em diversos campos.
Mintzberg (19973) diz que o planejamento estratégico não é um processo natural pelo qual a estratégia surge, é o processo de elaboração não formalizado. As estratégias surgem devido experiências passadas e vividas. Coutinho e Ferraz (1994) ressaltam que os principais fatores determinantes da competitividade podem ser divididos em Internos, Sistêmicos e Estruturais.
  • Fatores Internos: envolvem a gestão, a tecnologia utilizada na empresa e a capacitação dos funcionários.
  • Fatores Sistêmicos: são fatores determinados pela Economia e pela Política da região em que as empresas estão atuando.
  • Fatores Estruturais: refere-se ao mercado de uma forma geral, os concorrentes consolidados e os entrantes no mercado.

Hamel e Prahalad (1995) pregam que não basta uma empresa se tornar rápida e eficiente, é necessário reinventar-se constantemente, atualizar sua estratégia, para ter um diferencial em relação à concorrência.

Reinvente-se sempre.

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REFERÊNCIAS:

MINTZBERG, H; AHLSTRAND, B; LAMBEL, J. Safari de estratégia, um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman,2000.
MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian. O processo da estratégia. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
PORTER, Michael E. What’s Strategy? Harvard Business Review. nov - dez, 90, p. 61-78. 1996
MINTZBERG, H. Strategy- making in three modes. California Managemente Review. v.XVI, n.2, p. 44-53.Winter / 1973.
COUTINHO, L.; FERRAZ, J. C. (Coord.). Estudo da competitividade da indústria brasileira. 2.ed. Campinas: UNICAMP/Papirus, 1994.
HAMEL, G.; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo Futuro: estratégias inovadoras para obter o controle do seusetor e criar os mercados de amanhã.. 10 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995.

Benefícios de se aprender um segundo idioma. E um terceiro. E um quarto. E um quinto…


Fiz uma pequena pesquisa sobre os benefícios que podemos alcançar através do aprendizado de um idioma diferente. E como resultado encontrei algumas coisas interessantes:

1- O seu cérebro cresce, literalmente.

2- você evita a demência ou Alzheimer.

3- Você escuta melhor.

4- Melhora a memoria.

5- Você desenvolve atenção multifocada.

6- Você passa a enxergar o mundo de vários pontos de vida diferentes.

7- Você melhora seu idioma nativo.

Eu já estudei o Inglês, no qual tenho um nível intermediário, e estou aprendendo o Francês e o Russo, nos quais eu ainda me considero analfabeta, mas eu chego lá.

Uma dica pra você, que como eu não pode pagar por professores particulares ou escolas de idiomas, é aprender no YouTube. Existem vários vídeos e até canais dedicados ao ensino de idiomas.

Se tiver interesse em aprendero Francês ou o Russo dê uma olhada nas minhas playlist's no YouTube.

Outra dica é buscar por materiais produzidos por nativos no idioma que você pretende aprender, vídeos, filmes ou mesmo artigos para se acostumar com os sotaques, velocidade da fala e também com a forma de escrever. Pra treinar o meu inglês costumo acessar o site do TED Ideas worth spreeding que tem várias palestras e artigos de diversas áreas e temáticas.

Bora estudar idiomas então :D

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Metodologia Grumbach de Estratégia


Desenvolvido por Raul Grumbach a partir de estudos sobre desenvolvimento de Cenários Prospectivos aliados à algumas idéias de autores consagrados.

Este estudo evoluiu para uma sistemática de elaboração de Planejamento Estratégico com Visão de Futuro baseada em Cenários Prospectivos. São dois os conceitos fundamentais desta metodologia:
1. Planejamento estratégico com visão de futuro através de Cenários Prospectivos, empregando simulação Monte Carlo, e
 2. Análise de parcerias estratégicas, levando em conta princípios da Teoria dos Jogos que permitem a Gestão Estratégica com análise de fatos novos obtidos pela inteligência competitiva. 
Baseia-se em técnicas reconhecidas como: Brainstorming, Método Delphi, Impactos cruzados, Teorema de Bayes, Simulação Monte Carlo, Teoria dos Jogos, Simulação e Construção de Futuro.

O método é aplicado em quatro fases: 
1 Identificação do Sistema (a instituição), 
Nesta fase busca-se conceituar as características que identificam a organização, tais como sua visão, missão, valores e objetivos estratégicos.
2 Diagnóstico estratégico, 
Esta é uma fase de pesquisa e compreensão da organização, pois realiza-se uma analise de SWOT, onde verifica-se quais são os Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameças que irão influenciar na obtenção de resultados organizacionais. Neste momento utiliza-se também a Gestão do Conhecimento, Inteligência de Negócio e Inteligência Competitiva. Identificadas estas caracteriscas, farse-há três tipos de analises:

  • Analise do sistema como um todo, envolvendo a estrutura e os processos, e
  • Analise do ambiente que é coposto pelas variáveis externas e atores externos.

3 Visão estratégica, desdobrada em etapas: 
a. Visão do presente: interpretação dos Fatos Portadores de futuro para criação de medidas que visem fazer melhor uso do ambiente, reforçar os Pontos Fortes e corrigir os Pontos Fracos.
b. Visão de futuro, simulação e gestão do futuro: a visão do futuro é obtida pela analise prospectiva, ou seja, a busca de futuros possíveis - os Cenários Prospectivos - em um horizonte temporal.
c. Avaliação de medidas e gestão de resistências: ocorre a interação dos vários cenários possíveis em busca de um cenário alvo, onde o cenário mais provável é chamado de Ponto de Equilíbrio. Pode-se dividir em 
4 Consolidação 
A consolidação do método consiste na revisão dos conceitos abordados,  dos Cenários Prospectivos traçados e aplicação de decisões visando o cenário ideal para alcance dos resultados esperados.

Este é um resumo da metodologia de Grumbach, que é bem complexa e compreende várias ferramentas estratégicas. Se quiser saber mais confira as referencias abaixo citadas, ou vá ao SlideShare clicando aqui.

Se você ainda não conhece as ferramentas estratégicas citadas neste post, vá ao histórico do blog e informe-se.

Até mais...


REFERÊNCIAS

RIBEIRO, Albino. O Método Grumbach: Uma Formulação Brasileira de Administração Estratégica. UFRRJ,  Programa de Pós-Graduação em Estratégia e Negócios (PPGEN) - Seropédica, RJ, Brasil, 2006.


GRUMBACH, Raul José dos Santos; GRUMBACH, Rodrigo Pereira; FERREIRAGil Cordeiro Dias; LEAL, José Eduardo Amaral; FRANCOFernando Leme; MAIA, Sérgio Wright. MétodoGrumbach de Gestão Estratégica. BAINSTORM - Assessoria de planejamento e informática, Rio de Janeiro - RJ, 2006

BRAINSTORM

O Brainstorm consiste em - traduzindo ao pé da letra - uma Chuva de Ideias, uma reunião onde as pessoas são encorajadas a dar palpites para solução de um problema de forma totalmente livre, para que possa-se chegar à conclusões diferenciadas e inovadoras.



Ralph Keeney, professor da Universidade Duke propõem um modelo de Brainstorm em 2013 que consiste em 

  1. Problema claro e definido;
  2. O grupo deve ter conhecimento do assunto e saber quais são os objetivos;
  3. Tenha um ambiente favorável, se possível fora do ambiente de trabalho;
  4. Orientar os participantes a inspirar-se e revisar tudo o que sabem sobre o assunto;
  5. Os participantes devem desenvolver suas próprias propostas e escrevê-las;
  6. Para a discussão ser coletiva deve-se usar todas as anotações de todos os participantes;
  7. quantidade produz qualidade - antes de começar a descartar as ideias que julgar não serem possíveis de aplicar ao problema em questão, tenha certeza de que acumulou o máximo de ideias possíveis;
  8. Não faça julgamentos, toda ideia deve ser acolhida e considerada para que o processo de criação da solução não seja inibido.

A partir daí pode-se construir um mapa mental para dispor as ideias em um diagrama e discutir a utilização mais efetiva das ideias.



Mapa mental
Fonte: examtime.com



REFERÊNCIAS

REY, Beatriz. Como fazer um brainstorming eficiente. VOCÊ S/A, Ed. 181, 2013

Metodologia de CANVAS

A metodologia de CANVAS, é uma ferramenta gerencial muito útil na confecção de planos de negócios. Mas também pode ser utilizada na geração de ideias.

"O Canvas Business Model é uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos do modelo de negócios" (ANTONIO, 2011, p. 33).

Como em um BrainStorm (chuva de ideias) funciona no direcionamento do que que se deseja alcançar e como fazer para conquistar seus objetivos.
Fiz uma apresentação de slides com um resumo do  que é a ferramenta Metodologia de CANVAS from Jaqueline Dos Santos
" target="_blank">aqui.
Na apresentação coloquei dois exemplos de CANVAS que achei muito interessantes pela forma com são apresentados, os quais comparo na tabela abaixo:

Etapas
Exemplo 1
Exemplo 2
1
Problema
Atividades-chave
2
Segmentos de clientes
Segmentos de clientes
3
Proposição de valor única
Proposta de valor
4
Solução
Relacionamento com o cliente
5
Canais
Canais
6
Fluxos de Receitas
Fontes de receitas
7
Estrutura de Custos
Estrutura de custos
8
Métricas-chave
Recursos-chave
9
Vantagem injusta
Parceiros-chave

1: A primeira etapa é determinar a sua atividade-chave ou o problema que você pretende solucionar;
2: Em seguida determina-se o público alvo da sua ação, quem são os clientes ou consumidores dessa solução;
3: A proposta de valor ou proposição de valor única é o que caracteriza sua solução - seja ela um produto ou um serviço;
4: A sua solução e o relacionamento com o cliente devem ser alinhados, pois o produto ou serviço deve atender as necessidades do cliente. Aqui então as estratégias de marketing no tratamento do cliente como parte do processo de criação da solução, através de amostras de teste, pesquisa de satisfação, pesquisas de mercado e o pós-venda;
5: Os canais de distribuição compreendem os meios pelos quais o produto chega até o cliente;
6: Fluxos ou fonte de receitas são as atividades que de fato vão gerar renda para o seu negócio. No caso de ideias, nesta etapa vale vislumbrar por que os consumidores ou clientes pagariam por essa ideia;
7: A estrutura de custo compreende os gastos para produção da solução;
8: Métricas ou recursos-chave são os principais elementos necessário para fazer a solução funcionar e gerar o resultado esperado;
9: A vantajem injusta ou parceiros-chave são o diferencial da solução, são as pessoas, organizações ou tecnologias que tornam sua solução difícil de ser copiada.

Abaixo segue um exemplo do CANVAS para um projeto de Estacionamento no centro da cidade.


Este método, segundo Neto (2014), estimula a inteligencia coletiva através da interação e colaboração dos envolvidos no projeto, pois todos terão uma visão geral do que é o projeto e como desenvolvê-lo para alcaçar o melhor resultado.


REFEERÊNCIAS:

ANTÔNIO, Leonardo Farah. Desenvolvimento De Uma Metodologia Para Alinhamento Estratégico Nos Laboratório do  PRO. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2011. Disponível em: http://pro.poli.usp.br/wp-content/uploads/2012/pubs/desenvolvimento-de-uma-metodologia-para-alinhamento-estrategico-nos-laboratorios-do-pro.pdf

NETO, Manuel Veras Souza. Gerenciamento de Projetos: Project Model Canvas (PMC). Brasport, rio de Janeiro, 2014. Disponível em: http://www.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=wohNBAAAQBAJ&oi=fnd&pg=PA1&dq=metodologia+de+CANVAS&ots=copWCHYyqI&sig=06Ea59Qdkxlu-KnBmJv4j9F1bTc&redir_esc=y#v=onepage&q=metodologia%20de%20CANVAS&f=false


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