Uma vez ganhei um livro já meio surrado sobre o período barroco da literatura brasileira. além de destacar aspéctos da arquitetura e estilo textual, ele era repleto de poesias de Gregório de Mattos.
Gregório de Matos Guerra nasceu na então capital do Brasil, Salvador, BA, em 20 de dezembro de 1636, numa época de grande efervescência social, e faleceu no Recife, PE, pelas mais recentes pesquisas, em 1695, embora a data tradicionalmente aceita fosse a de 1696. É o patrono da cadeira n. 16, por escolha do fundador Araripe Júnior.
Entre suas obras:
Obras Poéticas. 1882.
Obras de Gregório de Matos. 1923-1933 (Sacra, I, 1929; Lírica, II, 1923; Graciosa, III, 1930; Satírica, IV e V, 1930; Última, VI, 1933).
Obras completas de Gregório de Matos, crônica do viver baiano seiscentista. 1968.
Uma citação que achei relacionada à Gregório de Mattos foi a seguinte, que poderia ser muito bem usada no mundo corporativo atual:
O honesto é pobre,o ocioso triunfa,o incompetente manda.
Inconstancia das coisas do mundo!
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tritezas e alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falta a firmesa,
Na formosura não se dê constancia,
E na alegria sinta-se a triteza,
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza.
A firmeza somente na incostância.
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