Jorge não levou muito tempo para chegar em sua casa, ou o que havia sobrado dela.
Ali havia um esqueleto de uma casa, apenas duas paredes permaneciam em pé, escoradas um na outra. O resto era só entulho, uma paçoca de memórias espalhadas em meio às cinzas.
Seus livros, publicções e a sua coleção de discos estava tudo queimado e deformado. Ele começou a carregar os pedaços de tijolo e cimento que cobriam as coisas já sem forma definida.
Do outro lado da rua, seu vizinho Euclides olhava a cena com pesar nos olhos. Eles não eram amigos, mas Euclides era um homem bom que ajudava as pessoas nem critério. O homem ainda estava com o uniforme da empresa em que trabalhava, uma metalurgica de grande porte, conversou com sua mulher Augusta que pegou sua carteira e levou para dentro enquanto Euclides caminhou pela lateral da casa e voltou com um carrinho de mão e uma pá.
_ Oi Jorge _ jorge continuou a carregar os tijolos quebrados, então Euclides esendeu a mão e prosseguiu _ Meus pêsames.
_ Meu cachorro não morreu não. Ele tá no veterinário, teve que fazer uma cirúgia porque o carro pasou por cima da patiha dele.
_ Você tem cachorro? Eu não sabia… Quer que eu te ajude com isso?
_ Eu preciso tirar essas coisas de cima primeiro, pra limpar essa bagunça.
Euclides começou a carregar o carrinho com o entulho e despejou numa caçamba que estava na beira da rua. Dali alguns minutos Oswaldo chegou com sua pick up
que estacionou atrás da caçamba. Ao descer do carro olhou para o amigo que parecia transtornado, cumprimentou Euclides e se aproximou de Jorge para ver como ele estava.
_ Jorge você está sesentindo bem?
_ Quero ver se ainda acho meus documentos. Alguma coisa deve ter sobrado, não?
_ Acho que deve ter alguma coisa ai sim. Mas eu tenho certeza que podemos fazer isso depois.
_ Depois? Você não viu no jornal que vai chover? Se não levarmos os documentos agora a chuva vai destruir tudo que restou. Eu preciso trabalhar rápido.
_ As Ruínas de Jorge, Cap. 3
Ali havia um esqueleto de uma casa, apenas duas paredes permaneciam em pé, escoradas um na outra. O resto era só entulho, uma paçoca de memórias espalhadas em meio às cinzas.
Seus livros, publicções e a sua coleção de discos estava tudo queimado e deformado. Ele começou a carregar os pedaços de tijolo e cimento que cobriam as coisas já sem forma definida.
Do outro lado da rua, seu vizinho Euclides olhava a cena com pesar nos olhos. Eles não eram amigos, mas Euclides era um homem bom que ajudava as pessoas nem critério. O homem ainda estava com o uniforme da empresa em que trabalhava, uma metalurgica de grande porte, conversou com sua mulher Augusta que pegou sua carteira e levou para dentro enquanto Euclides caminhou pela lateral da casa e voltou com um carrinho de mão e uma pá.
_ Oi Jorge _ jorge continuou a carregar os tijolos quebrados, então Euclides esendeu a mão e prosseguiu _ Meus pêsames.
_ Meu cachorro não morreu não. Ele tá no veterinário, teve que fazer uma cirúgia porque o carro pasou por cima da patiha dele.
_ Você tem cachorro? Eu não sabia… Quer que eu te ajude com isso?
_ Eu preciso tirar essas coisas de cima primeiro, pra limpar essa bagunça.
Euclides começou a carregar o carrinho com o entulho e despejou numa caçamba que estava na beira da rua. Dali alguns minutos Oswaldo chegou com sua pick up
que estacionou atrás da caçamba. Ao descer do carro olhou para o amigo que parecia transtornado, cumprimentou Euclides e se aproximou de Jorge para ver como ele estava.
_ Jorge você está sesentindo bem?
_ Quero ver se ainda acho meus documentos. Alguma coisa deve ter sobrado, não?
_ Acho que deve ter alguma coisa ai sim. Mas eu tenho certeza que podemos fazer isso depois.
_ Depois? Você não viu no jornal que vai chover? Se não levarmos os documentos agora a chuva vai destruir tudo que restou. Eu preciso trabalhar rápido.
_ As Ruínas de Jorge, Cap. 3
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